Família, Felicidade, Fé e Boas Obras

Fonte: Reflexão de Boa Vontade extraída do livro "Tesouros da Alma", de dezembro de 2017. | Atualizada em dezembro de 2019.

Minha mãe, Idalina Cecília de Paiva (1913-1994), e eu costumávamos cantar algumas melodias que se encontram hoje no ar pela Super Rede Boa Vontade de Rádio: Granada, Marche des Grenadiers, La Mer, Douce France, Só nós dois no salão e esta valsa, entre outras. A vida era alegre, feliz!

Tive uma infância e uma juventude de lutas, mas sempre fomos afortunadamente aquinhoados nas coisas espirituais. Daí a nossa satisfação no viver juntos. Simplesmente nos amávamos.

É o exercício leal do Novo Mandamento de Jesus entre nós. A Ordem Suprema do Cristo propicia essa vivência, que tanto desejamos seja o natural para todas as criaturas espirituais e humanas.

Arquivo pessoal

Álbum de família: José de Paiva Netto; o pai dele, seu Bruno Simões de Paiva; a mãe, dona Idalina Cecília de Paiva; e sua irmã, Lícia Margarida.

Lícia Margarida de Paiva (1942-2010), minha afetuosa irmã, e eu elevamos o pensamento a Jesus, nosso Senhor, suplicando-Lhe as maiores bênçãos para aquela que dedicou toda a sua feliz vida de casada com Bruno Simões de Paiva (1911-2000), nosso sempre lembrado pai, a nos ofertar o que de melhor guardava em seu coração e em sua mente. Nossos sentimentos de gratidão a tão esforçada mãe e a tão generoso pai nos iluminam e nos fortalecem na Fé em Deus, no Cristo, no Espírito Santo e na vontade firme de, jamais desistindo, honrar o Ideal que abraçamos: o do Novo Mandamento do Divino Mestre, o Amor Universal: “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros. (...) Não há maior Amor do que doar a própria vida pelos seus amigos. (...) Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também vos amo. Permanecei no meu Amor” (Evangelho de Jesus, segundo João, 13:34 e 35; e 15:13 e 9).

Nossa mãe, Idalina, nos ensinou a ser solidários, fraternos, e a compreender que sempre há o lado melhor da vida, porque “Deus é Amor” (Primeira Epístola de João, 4:8 e 16), portanto Caridade. E, com Seu Amor Excelso, Ele anseia intensamente que amorosos e generosos sejamos, sem que nunca aceitemos a convocação da covardia.

Em tempo algum Lícia, que já se encontra no Mundo Espiritual, e eu nos esqueceremos de que — ao nos levantar, nos deitar, na hora do almoço e do jantar — mamãe conosco orava as preces que pacientemente repetia desde que começamos a balbuciar as primeiras palavras em nossas atuais reencarnações.

O socorro que enfrenta a madrugada

Gratos, mamãe! Jamais olvidaremos o seu abençoado Amor por nós e pelas criaturas que sofrem. A senhora gostava bastante de livros. E, enquanto não sabíamos ler, todas as noites os apresentava para nós. Meu pai assim também o fazia quando a senhora não estava, pois saía para atender, como enfermeira prática, tantas vezes a altas horas da noite, gente que lhe pedia socorro. Esse fato certamente premiou com muita luz a sua bela Alma.

Na porta de nossa casa, era comum alguém buscar auxílio. E a senhora nunca deixou que saísse sem amparo, por mínimo que fosse. Essa sua atitude de Caridade até hoje alimenta os nossos sentidos.

Desse espírito da Caridade autêntica, ensinada e exemplificada pelo Divino Taumaturgo, Jesus, é que vem a nossa Fé Realizante, a nossa decisão para a vitória Dele, que é a de todas as Suas criaturas, e o nosso entusiasmo ao tratarmos de assuntos dos Universos; portanto, de questões não restritivas.

Que todos meçam suas responsabilidades na Terra, não perdendo de vista que não existem apenas Universos materiais; porém, espirituais e divinos!

Onde estiverem — a senhora, dona Idalina Cecília; o papai, Bruno; e minha adorável Lícia —, recebam o meu ósculo respeitoso, nestas palavras que dirijo a vocês, hoje vivendo na Pátria Espiritual. Vejam bem o que disse: VIVENDO!!! Porque prosseguem existindo, como todos os entes queridos que tenhamos e as demais filhas e filhos de Deus em todos os Universos. Os mortos não morrem! Todos continuamos vivos. A morte não interrompe a Vida. Deus, que é Eterno, privilegiou as Suas criaturas com a existência perene, durante a qual vamos aprendendo ininterruptamente.

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Unidos, portanto, no Amor do Mandamento Novo de Jesus — “Amai-vos como Eu vos amei. (...) Não há maior Amor do que doar a própria vida pelos seus amigos” (Evangelho, segundo João, 13:34 e 15:13) —, prosseguiremos para a frente e para o Cristo, até à Volta Gloriosa Dele!

Tela: Joseph Von Führich (1800-1876)

Título da obra: Cristo no mar.

Seguros estamos na Divina Segurança das seguras mãos de Jesus!

Tesouros da Alma (2017) – Adquira!

Quem confia em Jesus não perde o seu tempo, porque Ele é o Celeste Amigo que não abandona amigo no meio do caminho.

Quanto mais perto de Jesus, mais longe dos problemas!
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Serviço - Tesouros da Alma (Paiva Netto), 304 páginas. À venda nas principais livrarias do Brasil (versão em português) ou da Argentina (versão em espanhol). Todas essas edições estão no formato e-book. Acesse Amazon, Apple, Copia, Barnes and Noble e outras importantes lojas virtuais.

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.