Economia, Ciência, Religião e sua Ética

Fonte: Reflexão de Boa Vontade extraída do livro "Tesouros da Alma", de dezembro de 2017.
Reprodução BV

François Rabelais

Gosto sempre de reforçar o que escrevi, no início da década de 1980, na Folha de S.Paulo: a Economia é a mais religiosa das Ciências ou Arte, posto que da Religião deve provir a Ética, que determina o comportamento civilizado da criatura. Não que a Ciência, clareada pelas luzes da compaixão, não tenha, no seu campo de trabalho, o mesmo dever, pois, conforme admoestava o irreverente François Rabelais (1494-1553), em Pantagruel (1532): “Ciência sem consciência é a ruína da Alma”.

Todas as faculdades de Economia e as demais deveriam ousar o estudo pelos caminhos eternos do Espírito, porque, como já disse, verdadeiramente o governo da Terra começa no Céu.

No livro de Jó, 34:13, duas perguntas são lançadas aos moradores do planeta: “Quem lhe entregou o governo da Terra? E quem lhe deu autoridade sobre o mundo todo?”

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Naturalmente, esse Doador e Criador só pode ser uma Autoridade que está acima do gênero humano: DEUS!

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.