“Sempre haverá Paris”

Fonte: Reflexão de Boa Vontade extraída do livro "Tesouros da Alma", de novembro de 2017. | Atualizada em novembro de 2022.
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Paul Henreid, Ingrid Bergman e Humphrey Bogart.

Essa é a famosa frase de Rick Blaine, personagem interpretado por Humphrey Bogart (1899-1957), ao se despedir de seu grande amor, Ilsa Lund, na pessoa da belíssima Ingrid Bergman (1915-1982), quando ela parte de Casablanca com o marido, Victor Laszlo — papel vivido pelo ator Paul Henreid (1908-1992) —, que julgara morto em combate. Ilsa gostaria de permanecer com Rick, mas fora deflagrada a Segunda Guerra Mundial. E Laszlo, um forte na resistência tcheca ao Moloch nazista, precisava, e muito, do potente apoio dela.

Várias interpretações foram dadas às palavras de Blaine. Eu as entendo, dadas as circunstâncias, como: sempre haverá Amor, coragem, beleza, satisfação... enquanto houver Paris, onde os protagonistas do filme Casablanca1 (1942) se conheceram e muito se amaram.

Jamais deixará de existir, ipso facto, o espaço poético na linguagem humana, mesmo que seja técnica, à qual constantemente falta alguma coisa. Desse modo, sempre haverá Paris”.

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Teócrito

Afirmava o filósofo grego Teócrito (aprox. 320-250 a.C.): Enquanto há vida, há esperança”. Ora, a nossa existência verdadeira é eterna. Portanto, sempre haverá Esperança. Sempre haverá Paris” enquanto houver Amor.

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1  Casablanca — Longa-metragem do diretor húngaro-americano Michael Curtiz (1888-1962), lançado em 1942. O drama romântico se passa na cidade marroquina de Casablanca sob o controle da França de Vichy. É tido como um dos maiores filmes da história do cinema norte-americano, tendo sido premiado, em 1943, com o Oscar, em diversas categorias, incluída a de melhor filme.

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.