Continuação sublime da existência

Fonte: Reflexão de Boa Vontade extraída do livro “Os mortos não morrem”, de outubro de 2018. | Atualizada em maio de 2021.

Prezadas leitoras e estimados leitores, aqueles que amamos não morrem jamais, mesmo já habitando o Mundo Espiritual. E essa esperança que se tornou certeza é capaz de renovar a face da Terra, com a vivência das Normas Eternas do Governo Espiritual do Cristo! Reverentes diante desse primordial conhecimento, compreendemos bem a lição do Divino Ressuscitado: “A um discípulo Jesus disse: — ‘Segue-me!’ — Ao que este pediu: — ‘Permite-me, Senhor, que vá primeiro enterrar meu pai’. Tornou-lhe o Cristo: — ‘Deixa aos mortos enterrarem seus mortos; tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus’” (Evangelho, segundo Mateus, 8:21 e 22; e Lucas, 9:59 e 60).

Reprodução BVTV

Título da Obra: Jesus e os doze discípulos.

Ora, em minhas prédicas fraternas, esclareço que o Mestre dos mestres de forma alguma demonstrou-se insensível à dor do rapaz. No entanto, desvendava-lhe que, ao se imbuir de sua missão, o moço também beneficiaria o Espírito de seu pai, que se encontrava mais vivo do que nunca, porque o necessário sepultamento seria destinado tão somente à matéria inerte.

Assim como a jornada prossegue para quem continua reencarnado, o mesmo ocorre para nossos entes queridos que nos antecederam à Grande Pátria da Verdade. Muitos permanecem invisíveis ao nosso lado, ajudando-nos; outros podem, até mesmo, precisar de nossas preces. Oremos por eles, para que, quando chegar a nossa vez, alguém ore por nós. E agradeçamos a Deus por ser Deus de vivos. Por conseguinte, repito: os mortos realmente não morrem! Isso traz nova luz à tremenda responsabilidade dos povos no planeta. A plena convicção de que não há fim é também a autêntica prova de que não haverá jamais a impunidade para os recalcitrantes no erro. Ao passo que a ventura dos que agem com Bondade, Justiça, Dignidade e Compaixão tem a marca da legitimidade pelas eras.

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.