Religião não é chave de intolerância

Fonte: Reflexão de Boa Vontade extraída do livro "Paiva Netto e a Proclamação do Novo Mandamento de Jesus — A saga heroica de Alziro Zarur (1914-1979) na Terra". | Atualizada em dezembro de 2022.
Tela: James Tissot (1836-1902)

Título da obra: Toda a cidade estava reunida à sua porta.

Arquivo BV

Alziro Zarur

Não adianta apenas cuidar do corpo, é igualmente necessário medicar a Alma. Vou repetir para deixar mais claro: zelar pela Alma — com a magia do Amor Fraterno, imanente do Novo Mandamento de Jesus (“Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” — Evangelho do Cristo, segundo João, 13:34 e 35) — torna a criatura ética, fraterna, solidária, que não entende Religião como chave de intolerância, que vê a Política como o caminho para a segurança dos povos, a Ciência como mãe do progresso e a Economia como fartura para as multidões, pois sente compaixão pelos que sofrem. Daí pregarmos o Ecumenismo do Afeto. Inspirados em quem?! No Jesus Ecumênico. Não se trata do “Jesus” instrumento de discussões que não levam a nada. Ele não deve ser odiosamente interpretado. Antes de tudo, é para ser vivido, porque trouxe o Mandamento Novo do Pai-Mãe Celestial. Por isso, Alziro Zarur (1914-1979), o Proclamador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, dizia: “O Novo Mandamento de Jesus é [justamente] a Essência de Deus”. E Zarur fala em suas pregações libertadoras do Deus que é Amor, de acordo com Jesus, o Religioso Celeste.

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.