Sem Fraternidade Ecumênica, não há planeta
A Legião da Boa Vontade, LBV, que integra o Conselho Econômico e Social (Ecosoc) das Nações Unidas desde 1999, com status consultivo geral, apresenta todos os anos suas recomendações boas práticas, em especial, na Reunião de Alto Nível do órgão. Em julho de 2013, no evento que se deu no escritório da ONU em Genebra, Suíça, a Instituição levou seu recado aos chefes de Estado e de Governo, representantes das agências internacionais, do setor privado e da sociedade civil presentes em mais um desses encontros, cujo tema discutido foi “Ciência, Tecnologia e Inovação, e o potencial da cultura na promoção do desenvolvimento sustentável”. Do documento que preparei especialmente para a ocasião, publicado na revista BOA VONTADE Desenvolvimento Sustentável, em espanhol, francês, inglês e português, trago-lhes alguns trechos desse tema que continua atualíssimo:

GENEBRA/SUÍÇA — Durante os debates ocorridos no dia 3 de julho, a Legião da Boa Vontade foi convidada a abrir o pronunciamento da sociedade civil, na plenária da ONU, diante das autoridades internacionais presentes. Na foto, o representante da LBV nas Nações Unidas, Danilo Parmegiani, fala sobre o trabalho da Instituição em pronunciamento transmitido pela Rádio e TV ONU, em tempo real, para todo o mundo.
Sempre defendi e fiz constar em artigos, na imprensa e na internet: não há limites para a solidária expansão do Capital de Deus: o ser humano com o seu Espírito Eterno. Avancemos um pouco mais: o Espírito Eterno do ser humano, o Cidadão Espiritual!

Portanto, a melhor tecnologia a ser desenvolvida nestes tempos de globalização desenfreada é a do conhecimento de nós mesmos. É superior a qualquer descoberta tecnológica, pois tem o poder de impedir que o indivíduo (informatizado ou não) caia de vez no sofrimento por ter desabado na barbárie mais completa.
Sem o sentido de Fraternidade Ecumênica, acabaríamos com o planeta, mantendo nossos cérebros brilhantes, mas os corações opacos. A almejada reforma da sociedade não virá em sua plenitude se o Espírito do cidadão (ou cidadã) não for levado em alta conta. (...) O mundo precisa de progresso, sim e sempre, que lhe dê pão e estudo; todavia, necessita igualmente do indispensável alimento do Amor e, por conseguinte, do respeito.
A Solidariedade, a Generosidade e a Fraternidade são justamente combustíveis que motivam a ação diligente de todos os atores sociais idealistas da comunidade internacional.
Paz e entendimento entre os povos
Se a tecnologia, pois, supera barreiras humanas — a internet é um exemplo disso —, é fundamental que a Solidariedade se desenvolva à sua frente, a fim de iluminar-lhe os caminhos. Nunca estivemos em momento mais auspicioso para demonstrar quão potencialmente grandes são as possibilidades de usá-la a serviço dos povos.

Que sob a invocação de Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura, sem prescindir de exaltado espírito de solidariedade humana, possamos (...) abraçar, juntos, uma agenda de realizações pautada no entendimento comum que os membros da ONU, desde a sua fundação, perseguem, assim como as mulheres, os homens, os jovens, as crianças e os Espíritos de real Boa Vontade.
O dogma da Fraternidade
Em Epístola Constitucional do Terceiro Milênio (1988), escrevi: Haverá um tempo majestoso em que o ser humano só aceitará um dogma: o da Fraternidade sem fronteiras.
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