Glorifiquemos os nossos lares
A respeito da vital importância de fortalecermos as nossas famílias, mormente nestes tempos, em Jesus e as Sete Igrejas da Ásia – Tiatira, a Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, transcreveu, por oportuno, página de Emmanuel (Espírito), na psicografia de Chico Xavier (1910-2002) que li e comentei durante a análise da Carta do Cristo, contida em Seu Apocalipse, 2:18 a 29.
Culto cristão no lar
O culto do Evangelho no lar não é uma inovação.
É uma necessidade em toda parte onde o Cristianismo lance raízes de aperfeiçoamento e sublimação.
A Boa Nova seguiu da Manjedoura para as praças públicas e avançou da casa humilde de Simão Pedro para a glorificação no Pentecostes.
A palavra do Senhor soou, primeiramente, sob o teto simples de Nazaré e, certo, se fará ouvir, de novo, por nosso intermédio, antes de tudo, no círculo dos nossos familiares e afeiçoados, com os quais devemos atender às obrigações que nos competem no tempo.
Quando o ensinamento do Mestre ressoa entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum.
A observação impensada é ouvida sem revolta.
A calúnia é isolada no algodão do silêncio.
A enfermidade é recebida com calma.
O erro alheio encontra compaixão.
A maldade não encontra brechas para insinuar-se.
E aí, dentro desse paraíso que alguns já estão edificando, em benefício deles e dos outros, o estímulo é um cântico de solidariedade incessante; a bondade é uma fonte inexaurível de paz e entendimento; a gentileza é inspiração de todas as horas; o sorriso é a senha de cada um e a palavra permanece revestida de luz, vinculada ao amor que o Amigo Celeste nos legou.
Somente depois da experiência evangélica do lar, o coração está realmente habilitado para distribuir o pão divino da Boa Nova junto da multidão, embora devamos o esclarecimento amigo e o conselho santificante aos companheiros da romagem humana, em todas as circunstâncias.
Não olvidemos, assim, os impositivos da aplicação com o Cristo, no santuário familiar, onde nos cabe o exemplo de paciência, compreensão, fraternidade, serviço, fé e bom ânimo, sob o reinado legítimo do amor, porque, estudando a Palavra do Céu em quatro Evangelhos, que constituem o Testamento da Luz, somos, cada um de nós, o quinto Evangelho inacabado, mas vivo e atuante, que estamos escrevendo com os próprios testemunhos, a fim de que a nossa vida seja uma revelação de Jesus, aberta ao olhar e à apreciação de todos, sem necessidade de utilizarmos muitas palavras na advertência ou na pregação.
Minhas Irmãs e meus Irmãos, de fato, nesta época de tantos desafios que vivenciamos no mundo, mantermos coesas as nossas casas no ideal eterno do Santo e Redentor Evangelho-Apocalipse do Divino Amigo “é uma necessidade em toda parte onde o Cristianismo [do Cristo] lance raízes de aperfeiçoamento e sublimação”. Os Cristãos do Novo Mandamento, Amigos de Jesus, sabem que “a Boa Nova seguiu da Manjedoura para as praças públicas e avançou da casa humilde de Simão Pedro para a glorificação no Pentecostes”. É um Novo Pentecostes, glorioso acontecimento que se repete neste final de ciclo apocalíptico, com a descida dos Espíritos do Bem, a Humanidade Bendita, Superior. Ela fará brilhar a Palavra do Divino Senhor, que “soou, primeiramente, sob o teto simples de Nazaré e, certo, se fará ouvir, de novo, por nosso intermédio, antes de tudo, no círculo dos nossos familiares e afeiçoados, com os quais devemos atender às obrigações que nos competem no tempo”, consoante nos revela Emmanuel. Fato que se dará desde agora e além da Grande Tribulação, muito adiante do Armagedom (Apocalipse, 16:16). É uma honrosa missão das Igrejas Familiares da Religião Divina, visto que seu compromisso primeiro é espargir a Caridade Espiritual, consoante registramos nas Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião do Amor Universal.
Algodão do silêncio
Quando o ensinamento do Mestre Jesus “ressoa entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum”, assevera o Benfeitor Espiritual. Até mesmo a crítica impensada que se nos arrojam passa a ser “ouvida sem revolta”. Por que ódio? Temos que transformar a calúnia e a afronta em lições para a nossa vida. Então, a injúria será “isolada no algodão do silêncio”, como nos assegura o Mentor Invisível. Espere mais um pouco, conte até dez, até cem, até mil. Porque muitos dissabores serão afastados da nossa existência se exercitarmos a serenidade. A doença passa a ser “recebida com calma”. De que adianta o desespero? “Ah, meu Deus! Meu filho está doente! Minha filha! Ah, que faço?”
Ao nos exasperarmos, podemos colocar em risco a confiança de nossos filhos, porque os pais são essa força que os mantém seguros. E, guardando a tranquilidade d’Alma, elevando o pensamento a Deus, as soluções começam a brotar dos nossos corações, o socorro celeste nos bate à porta e, no bojo dele, Benfeitores na Terra passam a nos ajudar no desafio colocado à nossa frente.
Igualmente, fitando o mundo com o olhar de Jesus, “o erro alheio encontra compaixão”. Por que tacar mais fogo no planeta? A humanidade está precisando de bombeiros para apagar as chamas das paixões turbulentas que geram as violências de todos os matizes. Sim, policiemos o nosso Espírito e a nossa língua, e a violência diminuirá em toda parte até se extinguir. É difícil?! Então, lutemos por conquistar essa vitória de aplacar o mal que está dentro de nós mesmos. Com essa atitude equilibrada, o ódio não encontrará “brechas para insinuar-se”, vai ser jogado no lixo.
Meus Irmãos e minhas Irmãs, glorifiquemos os nossos lares. É preciso consagrá-los a Deus, ao Cristo e ao Espírito Santo (ou Espírito da Verdade, ou Paráclito), porque este é o momento mais grave da História do mundo. E como atestava o Irmão Zarur: “Não há segurança fora de Deus”.
E busquemos essa proteção aos nossos ambientes domésticos, destacando a face extraordinária da Religião do Terceiro Milênio, com sua Religiosidade pragmática a serviço do Brasil e de toda a humanidade.
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