Fortaleza indestrutível da família

Fonte: Reflexão de Boa Vontade extraída do livro “A Esperança não morre nunca”, de abril de 2020. | Atualizada em novembro de 2023.
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Meditando acerca dos vínculos familiares, tão comumente tumultuados nesta era apocalíptica — Jesus já havia predito tal calamidade: “um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai, ao filho; filhos se levantarão contra seus pais e os matarão”* (Evangelho, segundo Mateus, 10:21) —, escrevi no meu livro Em Pauta (2008):

Apenas com o Amor Fraterno — passe o tempo que necessário for e superados todos os percalços — será sustentada a relação entre pais e filhos (biológicos ou do coração), mulher e marido, avós e netos, tios e sobrinhos, dos casais, enfim, sólida e indestrutível, porque a fortaleza dessa união estará sobre o mais sublime dos sentimentos solidários.

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* Nota de Paiva Netto

Esse trecho se encontra no Evangelho, consoante Mateus, 10:21, quando o Divino Pastor passava instruções gravíssimas aos doze Apósto­los, que havia escolhido: “Ora, os nomes dos doze Apóstolos são estes: o primeiro é Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João, filhos de Zebedeu; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que O traiu” (Evangelho, de acordo com os relatos de Mateus, 10:2 a 4).

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.