Como Jesus nos ensina a nos defender dos espíritos obsessores?

Angélica Periotto
​Equipe Blog Paiva Netto

Você conhece a passagem bíblica da cura do endemoninhado gadareno? Ela se encontra no Evangelho de Jesus, segundo Marcos, 5:1 a 14, e retrata uma forma de comunicação pouco debatida pela sociedade atual: a comunicação espiritual entre dois mundos.

Há milênios, a Humanidade vem registrando o contato entre os dois planos, em diversas tradições religiosas, filosóficas, culturais e científicas. Jesus, com Sua visão abrangente e universal, também exemplificou como essa comunicação se estabelece em vários momentos do relato evangélico, principalmente no intuito de alertar e educar nosso contato com o "invisível", como veremos a seguir em uma passagem específica narrada no Evangelho do Cristo.

Observa-se que o homem estava possesso de espíritos imundos e, há um tempo, se feria e andava entre túmulos de maneira incontrolável ou mesmo incompreensível para a época. Tratava-se de um quadro que trazia perigo físico e espiritual ao pobre rapaz. 

Contudo, mesmo esses espíritos trevosos, ainda muito afastados de suas capacidades celestiais, reconheciam em Jesus Sua Divina Autoridade e Poder Espiritual:

Como o próprio Cristo reagiu a essa situação? Leremos que, no desenrolar da cena, Ele expulsa os espíritos inferiores do homem, reconduzindo a multidão invisível para uma manada de porcos, que despencou do barranco após essa terrível influência espiritual. Eram cerca de dois mil animais. Vamos entender como Jesus é chave para vencermos toda e qualquer dificuldade!

Vamos à leitura do texto sagrado:

Tela: James Tissot (1836-1902)

Detalhe de obra: Os porcos preciptados ao mar.

A cura do endemoninhado gadareno

1 Entrementes, chegaram [Jesus e Seus discípulos] à outra margem do mar, à terra dos gadarenos.
2 Ao desembarcar, logo veio dos sepulcros, ao Seu encontro, um homem possesso de espírito imundo, 
3 o qual vivia nos túmulos, e nem mesmo com cadeias alguém podia prendê-lo;
4 porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, elas foram quebradas por ele, e os grilhões, despedaçados. E ninguém podia subjugá-lo.
5 Andava sempre, de noite e de dia, clamando por entre as sepulturas e pelos montes, ferindo-se com pedras.
6 Quando, porém, de longe, viu Jesus, correu e O adorou,
7 exclamando em alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-Te por Deus que não me atormentes!
8 Porque Jesus lhe dissera: espírito imundo, sai desse homem!
9 E lhe perguntou: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Multidão é o meu nome, porque somos muitos. 
10 E rogou encarecidamente ao Cristo que não os mandasse para fora daquela região.
11 Ora, pastava ali pelo monte uma grande manada de porcos.
12 E os espíritos imundos rogaram a Jesus, dizendo: Manda-nos, Senhor, para os porcos, para que entremos neles.
13 E Jesus o permitiu. Então, saindo os espíritos da treva do homem possesso, entraram nos porcos; e a manada, que era cerca de dois mil, precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, onde se afogaram.
14 Os donos dos porcos fugiram e anunciaram o ocorrido na cidade e pelos campos.

A ligação entre o visível e o invisível

“Os mortos, hoje, somos nós amanhã. Condenando-os ao 'desaparecimento', por força de nossa descrença ou medo de enfrentar a Verdade, poderemos 'decretar' o mesmo destino para toda a gente, atrasando sua evolução, até que, com maior esforço, se descubra que o grande equívoco da Humanidade é ainda crer que a morte seja o término de tudo”, afirma o escritor Paiva Netto, autor deste blog, em seu livro “Os mortos não morrem”.

Shutterstock

A consciência da eternidade da Vida e, portanto, de sermos acima de tudo espírito, facilita a compreensão sobre o relacionamento que estabelecemos cotidianamente não apenas na matéria, no plano físico, como também no plano espiritual. Pela força do pensamento, das palavras, das atitudes e comportamentos, nós atraímos e nos comunicamos com muita facilidade com outros espíritos.

A mediunidade, esse mecanismo de comunicação entre os planos, se apresenta e desenvolve de muitas formas. O mais comum e a qual todos têm acesso é a intuição. Sabe aquele pensamento que surge, às vezes, inesperadamente, como se estivéssemos conversando sozinho? Pois bem, na maioria das vezes, não estamos.

Esclarece o escritor Paiva Netto: “(...) se existe (como realmente existe) ligação compulsória da Humanidade de Cima com a de baixo — infelizmente ainda de forma inconsciente para grande parte das pessoas e, por isso mesmo, quase sempre perniciosa, com resultados desastrosos na maioria das vezes — e, se é inevitável a influência do Mundo Invisível sobre o visível, que ela seja para o Bem, porque o contato que se estabelece geralmente ainda é com criaturas espirituais maléficas, atrasadas, verdadeiros diabos. Isso por causa da nossa renitente ignorância a respeito das coisas espirituais. Mas Jesus não nos deixou sem o devido esclarecimento: ‘Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; como desconheceis isto, errais muito’ (Evangelho, segundo Marcos, 12:27)”.

Atenção à nossa mediunidade

É fundamental nosso estudo e aprofundamento a cerca desse assunto para que essa comunicação entre os mundos seja sempre consciente. Infelizmente, há muitos espíritos ainda ignorantes que se aproveitam de nossa inconsciência para nos influenciar de maneira maléfica. Mas, há muitas formas de se defender e manter-se seguro! 

Sobre a atuação desses espíritos obsessores, verifiquemos como ocorre essa influência: "Como costuma agir? De várias formas. Eis uma bem comum: começam a brotar ideias estranhas na cabeça do indivíduo. A pessoa imagina, então, que está conversando sozinha. Que nada! Uma caterva de almas trevosas, à sua volta, põe-se a “soprar”, nos seus ouvidos, apelos a que não deve atender, por serem maus. Para a defesa contra tal qualidade de seres ainda inferiores, só existe uma solução. Quem o revela é Jesus, no Seu Evangelho, segundo Mateus, 17:21: 'Para esse tipo de espírito, só muita oração e vigilância'." Paiva Netto, em A Missão dos Setenta e o "Lobo Invisível".

Vamos pensar em ações do cotidiano para atrair a influência apenas de Espíritos bons?! 

- "Oração e Vigilância!", conforme a recomendação do próprio Cristo, citada acima.
- Caridade: realizar boas ações contribuem para refinar a qualidade de nossos pensamentos e sentimentos, nos ligando a espíritos que possuem essa mesma vibração. 
- Estudos do Evangelho e do Apocalipse de Jesus: leituras edificantes e que construem fortaleza e segurança para nossa Alma é fundamental!
- Conversação sadia: Manter diálogos saudáveis e construtivos são fundamentais para atrair a presença de Anjos da Guarda, espíritos luminosos que se beneficiam também da força espiritual das Boas palavras!
- Músicas elevadas: melodias e canções que trazem conteúdos e sons que harmonizam e alegram nosso espírito também ajudam no exercício da oração e da sintonia elevada do pensamento!

Vamos pensar mais sobre isso? :)

A MIssão do Setenta e o "lobo invisível" (2018). Adquira!

A partir dos exemplos e ensinamentos ecumênicos de Jesus, sempre encontraremos respostas a respeito de como funcionam esses mecanismos espirituais para nosso esclarecimento e defesa! 

Por isso, Paiva Netto, estudioso há décadas da Bília Sagrada, nos apresenta um estudo fraterno e ecumênico sobre como o Cristo de Deus nos ensina a nos defender do mal e a compreender como ocorre as influências do mal em nossa vida. O autor se aprofunda nos conceitos Divinos expressos na famosa passagem A Missão dos setenta discípulos de Jesus (Evangelho, segundo Lucas, 10:1 a 24) e a partir daí apresenta uma obra clara e pragmática para nos defendermos do mal com a proteção do Cristo de Deus!

"Por que temer os 'lobos' do mundo, desde que estejamos verdadeiramente integrados Nele, Jesus, o Cordeiro de Deus? Contudo, percebam que o Estratego Supremo, embora não pregue a covardia, aconselha-nos a manter a sobriedade, a ser prudentes e simples, a valer-nos do momento propício e a desenvolver a competência para tomar decisões e suplantar dilemas", Paiva Netto, em A Missão dos Setenta e o “lobo invisível”.

QUERO APRENDER A ME DEFENDER DO MAL

Por que esse livro é a solução que você procura? Porque nele o autor amplia o estudo — de maneira próxima, fraterna e ecumênica — e o entendimento sobre o “lobo invisível”; isto é, espírito obsessor, e sua influência maléfica nos indivíduos e ainda nos diversos campos do conhecimento humano.

Aprenda a se proteger das influências espirituais dos obsessores e também a se preparar para viver as Leis Divinas que regem nossas vida, nos preparando para a Volta Triunfal de Jesus!

Boa leitura e bom estudo! :)