Monge Ricardo Mário Gonçalves enaltece o livro Os mortos não morrem
Equipe do Blog Paiva Netto
O monge Ricardo Mário Gonçalves, amigo de longa data da Legião da Boa Vontade (LBV) e de seu presidente, o jornalista, radialista e escritor Paiva Netto, fez questão de enaltecer, durante encontro fraterno com representantes da Entidade, o best-seller Os mortos não morrem, mais recente obra literária do dirigente legionário.
Na oportunidade, o professor doutor da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Associação Religiosa Nambei Honganji Brasil Betsuin evidenciou o caráter ecumênico do livro, afirmando que ele “alimenta o processo do diálogo inter-religioso.”
“O livro ‘Os mortos não morrem’ é extremamente bem construído, com amplas citações de personalidades pertencentes a várias áreas e correntes de pensamento, colocando o assunto da imortalidade da alma de uma maneira didática, compreensível e acessível a públicos de diferentes setores religiosos e científicos”.
E completa: “(...) O que mais me chamou a atenção no primeiro folhear do livro foi exatamente a presença de palavras de Carl Jung. Eu o recomendaria a todos que se interessam pelo tema. Sendo composto a partir de pessoas das mais diferentes correntes, alimenta o processo do diálogo inter-religioso, um dos temas mais prementes, mais urgentes que temos nos dias de hoje. Vemos uma série de setores alimentando discursos de ódio, de intolerância, de perseguição religiosa, chegam a falar até de guerra santa, um conceito que é uma verdadeira aberração. Por outro lado, vemos os livros do Irmão Paiva agregando os mais diferentes setores, visando à construção de uma unidade, chamando a atenção para os fatores religiosos de diferentes setores, que unem as pessoas e não que separam e insistem nas diferenças”.
AMIZADE DE LONGA DATA
Os laços de amizade entre o monge budista e o presidente da LBV são antigos. Em 1991, quando Paiva Netto completou 50 anos de idade, recebeu de Ricardo Mário Gonçalves e de sua esposa, a monja Yvonette Gonçalves, o koromo e o owan (veste e escudela). No ano seguinte, ofertaram-lhe o kesa (manto).

Essas vestimentas são concedidas somente àqueles cuja missão na Terra é considerada sagrada. Conhecida como Gedappuku e Fukuden-e, a abençoada vestimenta, que simboliza a colheita do sacerdote nos campos da Felicidade e da Libertação, também está exposta no TBV, a exemplo da primeira.
Em 2006, os monges fizeram a reposição dessas vestes búdicas, em virtude do desgaste natural do tecido com a ação do tempo e também como oportunidade de renovar a homenagem, já que o dirigente da LBV celebrava, naquele ano, seu Jubileu de Ouro de trabalho na causa da Boa Vontade de Deus.

Tanto as duas primeiras vestes quanto esta terceira estão em exposição na Galeria de Homenagens do Templo da Boa Vontade (TBV), a Pirâmide das Almas Benditas e dos Espíritos Luminosos, em Brasília DF.