Jesus, o Profeta Divino

Fonte: Jornal A Tribuna Regional, de Santo Ângelo/RS, edição de 4 e 5 de outubro de 2008, sábado e domingo | Atualizado em dezembro de 2016.

Atendendo à solicitação de diversos leitores, trarei, sempre que possível, extratos da série O Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração, acrescidos de alguns comentários.

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Essas preleções, realizadas por mim, de outubro de 1990 a fevereiro de 1992, totalizam mais de 450 programas. São o resultado de palestras, feitas geralmente de improviso, pela Super Rede Boa Vontade de Rádio e pela Boa Vontade TV — a TV da Educação, da Cultura e da Cidadania Solidária Altruística com Espiritualidade Ecumênica, a TV da Paz, do Amor e da Fraternidade Real. A seguir, contando com a atenção de todos, apresento os primeiros trechos do trabalho que intitulei Jesus, o Profeta Divino, mais tarde transformado em livro:

Arquivo BV

Alziro Zarur

O Apocalipse é uma Revelação de Deus, por intermédio de Jesus, o Profeta Celeste, o Cristo Ecumênico, o Estadista Sublime, não de João Evangelista. João foi, como dizia o saudoso Irmão Alziro Zarur (1914-1979), “o médium psicógrafo”. Consequentemente, o repórter que, em êxtase, vislumbrou cenas tão extraordinárias num Plano Divino — outra dimensão de Espaço/Tempo — que, ao tentar transpor dessa esfera de luzes o que vira para as dimensões finitas, só o pôde fazer por meio de símbolos. Não lhe foi possível relatar de modo supinamente nítido aquilo a que seus olhos empobrecidos pela vibração da carne haviam se desacostumado.

Tela: James Tissot (1836-1902)

João o Evangelista.

De certa forma, essa dificuldade enfrentada pelo Evangelista-Profeta enriquece a nossa vida, porque nos provocou o raciocínio. Levou-nos a clarear a mente, para que o nosso Espírito possa — vendo o que João assistiu e alcançando o que por ele foi transmitido — iluminar-se das riquezas do Reino de Deus, da importância e da realização impecável de suas profecias.

Reprodução BV

Ezequiel

Ouçamos o elucidativo recado do grande Ezequiel, 12:25, no Antigo Testamento da Bíblia Sagrada: “Porque Eu sou o Senhor Deus; falarei, e a palavra que Eu disser se cumprirá. Não será mais adiada; pois, em vossos dias, ó casa rebelde, pronunciarei a palavra e a cumprirei, diz o Senhor”.

Como numa prece

Neste despretensioso estudo, que dá continuidade às obras anteriores, vocês poderão notar o nosso cuidado em reunir diversas citações de muitos intérpretes do Apocalipse. Apesar de diferenças conceituais, a Fonte de Inspiração é idêntica, porquanto acima de tudo somos filhos de um único Pai, logo, do mesmo Amor, da mesma Verdade. Razão pela qual escrevi em Paz para o Milênio, especialmente elaborada para a Conferência de Cúpula da Paz Mundial para o Milênio, evento promovido pelas Nações Unidas (ONU), em agosto de 2000, na sede da Organização em Nova York, EUA, pensamento meu publicado na Folha de S.Paulo, em 18/9/1988: Mais fortes são os fatores que nos unem do que a irreflexão que eventualmente nos separe.

Ora, este é, sem dúvida, o caminho para que possamos sentir — estando na Terra ou no Céu da Terra, pois os mortos não morrem — esta descrição alentadora que João, o Profeta Evangelista, faz do mundo ideal a que todos aspiramos, qualquer que seja a nossa etnia, religião, ideologia, ou o que mais o seja, que devemos ler — Apocalipse de Jesus, 7:9 a 12 — como quem profere uma comovida prece:

“A visão dos glorificados

“9 Depois destas coisas olhei, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro de Deus, trajando vestiduras brancas, com palmas nas suas mãos;

“10 e clamava com grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Divino Cordeiro pertence a salvação.

“11 E todos os Anjos estavam de pé em derredor do trono, e dos anciãos, e dos quatro seres viventes: e ante o trono se prostraram sobre os seus rostos e adoraram a Deus,

“12 dizendo: Amém. Bênção e claridade, e o louvor, e a glória, e a sabedoria, e ações de graça, e a honra, e o poder, e a fortaleza sejam ao nosso Deus pelos séculos dos séculos. Amém. (...)”.

Tela: Sátyro Marques (1935-2019)

Detalhe da obra: A visão do Trono de Deus.

“O bom futuro dos povos”

Aline Portel

A jovem Aline Beatriz Sczczepaniak Portel, graduada em Letras, encaminhou-me um e-mail em que comenta meu artigo “Sustentabilidade pela Economia Celeste”, texto originalmente escrito em 2005, mas que, diante do atual momento econômico no mundo, achei oportuno recordar. Diz ela: “Esse artigo é um verdadeiro tratado social, político e econômico para as nações, com base no Amor Fraterno que o Divino Mestre exemplificou em Sua vinda visível ao planeta Terra. O mundo passa por instantes de muitas dificuldades, desafios, dúvidas, incertezas. Isso, por um lado, é bom, pois desperta também a necessidade da reflexão, da crítica aos padrões tradicionais que vêm sendo utilizados com pouco sucesso pelos seres humanos. Por isso, a sua proposta da Economia Celeste para a sustentabilidade espiritual, social e ambiental do planeta é de fundamental importância para a Humanidade, que já reconhece o valor dos seus escritos para o bom futuro dos povos”.

Grato, Aline. Nunca nos faltará, no Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, a inspiração, acompanhada do exemplo correto, para as devidas soluções dos problemas da sociedade mundial. O Evangelho e o Apocalipse não podem ser esquecidos, principalmente nessas ocasiões. Deus não é uma fábula.

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.